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“o dever”

 

Semanário da Figueira da Foz - “o dever”

 

O Dever - Figueira da Foz - Capa

Desde que a minha filha Helena Isabel fixou residência profissional na Figueira da Foz, há cerca de dois anos, sempre que visito aquela marítima cidade tenho procurando esse semanário, em todas as lojas/tabacarias de venda de jornais e já quase que desesperava por nunca o descobrir até que, numa ensolarada tarde deste mês de Julho, com uma busca mais tenaz, logo mais proficiente, me deparo com alguém que me informa, na redacção simpática mas quase minúscula do Voz da Figueira da Foz: fica na rua lateral à Matriz da Figueira, Paróquia de São Julião… Mais umas tantas ruas percorridas e, defronte do quartel dos bombeiros voluntários, deparo-me com a dita igreja-matriz cujo relato histórico do seu sítio http://sjuliaofigueiradafoz.no.sapo.pt/ reza assim: No património religioso destaque para a Igreja de São Julião, o monumento mais antigo da freguesia. Edificada no século XI foi sofrendo diversas modificações ao longo dos tempos, a última das quais em 1896. O exterior, feito com pedra de Ançã, encontra-se em bom estado de conservação. Ladeando a entrada principal, apresenta duas torres contendo cada uma um relógio. No interior, de salientar três retábulos em madeira (século XVIII).” Entretanto encontrei outros valiosos apontamentos sobre esta igreja-matriz figueirense e por aí ficamos a saber que a “IGREJA DE SÃO JULIÃO - A mais antiga referência data de 1096, pouco se conhecendo do edifício até à sua reedificação, que teve início em 1716. É considerado o mais antigo templo da cidade. A Igreja tem uma fachada delimitada por duas torres e um interior tipicamente setecentista, embora remodelado já no séc. XIX, destacando-se o altar principal e uma das capelas laterais, onde pode ser apreciado um pequeno retábulo em pedra do séc. XVI, proveniente do Convento de Ceiça. Há ainda, nas paredes, duas telas assinadas por Ignº. Sª C. Valente. Durante o segundo e último terço do séc. XIX, sofreu muitas obras que não melhoraram, em nada, o seu cunho arquitectónico-artístico, devendo provir dessa intervenção as aberturas da fachada. Largo de S. Julião - Figueira da Foz.

O Dever - Figueira da Foz - Última página

Pois é, caros leitores, desde criança que ouvia meu pai e o saudoso Sr. P. Xavier Madruga, nos seus sapientes “solilóquios”, onde apenas me era permitido dar ouvidos e nada comentar, falarem muitas vezes sobre o homónimo jornal (diz-se das palavras que se pronunciam e se escrevem da mesma maneira, mas de sentido diferente – claro que aqui o sentido diferente apenas se refere a um jornal com o mesmo nome, mas editado em terra diferente) que, embora mais novo, também é um semanário de índole católica e que via a luz do dia lá para os, então distantíssimos, lados da Figueira da Foz…

Igreja de S. Julião - Figueira da Foz

É pois de nos congratularmos e fico mesmo satisfeito e orgulhoso por que, os voluntários que administram o nosso jornal “O Dever” das Lajes do Pico, passam-nos facturas/recibo informatizadas, mantêm uma edição semanal com 6 páginas ou mais, embora com um preço de capa de 0,70 €, mas temos de levar em conta que estamos na ilha do Pico, com uma população residente a rondar os 15 mil habitantes, dividida em três municípios, com mais dois jornais: Ilha Maior (Madalena) e Jornal do Pico (São Roque) e mesmo assim o jornal “O Dever” mantêm uma tiragem semanal de 1.400 exemplares…

Buarcos - Igreja de S. Pedro

Façam a comparação e depois atirem pedras se tiverem coragem… por mim só posso incentivar e acarinhar esses voluntários que mantêm de pé este nosso “O Dever”, que já vai no 93º ano de publicação, nestas heróicas “pedras negras”, porque houve um Manuel Xavier e uma Maria Alice Nunes, um P. Xavier Madruga, um P. António Cardoso e um Padre António Rogério Gomes, só para homenagear os falecidos de quem recebi apreço e lições neste jornal, pois não esqueço que um dia - hei-de descobrir quando – escrevi o meu primeiro artigo para este jornal no ano de 1968, tinha então 16 anos. Completei os 58, já lá vão 42 anos da minha vida…

Terei deixado escrito algo de útil, até hoje?

 

 

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